Biro-Biro

Biro-Biro, Símbolo da raça corintiana

Antônio José da Silva Filho, o legítimo Biro-Biro, foi professor de futebol no CERET da rua Canuto de Abreu, no Tatuapé, na capital paulista, e trabalhou como técnico em 2002 na Francana (SP). Atualmente, ele é assessor parlamentar de um deputado na Assembléia Legislativa de São Paulo e candidatou-se à vereador pela capital paulista em 2004. Em sua época áurea, em 1988, conseguiu se eleger com expressiva votação da Fiel torcida.

O pernambucano, nascido no dia 18 de maio de 1959, começou a carreira no Sport Recife e se transferiu para o Corinthians em 1978. Na época, o folclórico presidente corintiano Vicente Matheus o anunciou como Lero-Lero, o que provocou enorme gozação.

Dentro de campo, Biro-Biro não brincou em serviço e jogando um futebol muito sério conquistou os torcedores do Timão, que o elegeram como símbolo da equipe. Se Sócrates, Palhinha, Zenon, eram os talentos da equipe, Biro-Biro figurava como um jogador importante na marcação e muito disciplinado taticamente.

Graças aos fãs corintianos, elegeu-se vereador em São Paulo, em 1988. No ano seguinte, deixou o Parque São Jorge para jogar na Lusa, onde não brilhou. Também atuou no Guarani e Remo, antes de encerrar a carreira.

Os gols mais lembrados de Biro-Biro são três: o de canela em cima do goleiro palmeirense Gilmar, na semifinal do Paulista de 79, e os dois contra o São Paulo, na final do Paulistão de 82.

Biro-Biro, que é casado com uma sobrinha de Vicente Matheus, tem três filhos. Ele, que chegou a dirigir também chegou a dirigiur o Clube Atlético Tupi, da cidade catarinense da Gaspar, costuma também bater uma bolinha nos masters do Corinthians.



Jogos pelo Timão

Segundo o "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte, Biro-Biro, entre 1978 e 1988, vestiu a camisa alvinegra em 589 partidas (265 vitórias, 199 empates e 125 derrotas) e marcou 75 gols.

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