Palhinha

Palhinha, ex-atacante do Corinthians

Ídolo no Cruzeiro e no Corinthians, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, o Palhinha, vive em Belo Horizonte (MG), onde é empresário.

Jogador habilidoso e rápido, Palhinha, que nasceu no dia 11 de julho de 1950 em BH, começou a carreira no Cruzeiro nos anos 60.

O melhor momento de Palhinha na Toca da Raposa foi em 1976, quando foi artilheiro da Libertadores (com 13 gols) e ajudou o Cruzeiro a conquistar o título sul-americano. O ex-centroavante é o nono jogador que mais vezes vestiu a camisa celeste, num total de 434 jogos disputados, e o 7° maior artilheiro da história do clube, com 145 gols marcados. Os dados constam do "Almanaque do Cruzeiro", de Henrique Ribeiro.

Em 1977, Palhinha deixou o time da Toca da Raposa para jogar no Corinthians, numa transação considerada milionária.

"O Corinthians, na tentativa de sair da fila, contratava vários jogadores caros. O seu Vicente (Vicente Matheus - ex-presidente corintiano) era um apaixonado. Colocava o Corinthians na frente de tudo e tentava de tudo para fazer o time campeão", lembra Palhinha, que se emociona quando fala do título paulista corintiano de 1977.

Narração de José Silvério, do gol de Palhinha, do 1º Confronto da Final 1977, entre Corinthians X Ponte Preta:


"Eu falava para os meus companheiros de equipe que nós não ganharíamos dinheiro pela conquista, mas nunca mais seríamos esquecidos. E isto aconteceu mesmo", diz Palhinha, em 78 e 79 formou grande dupla com Sócrates no alvinegro do Parque do São Jorge.

Ele, que vestiu a camisa do Corinthians em 148 oportunidades (79 vitórias, 42 empates, 27 derrotas), marcou 44 gols em sua passagem pelo Timão, números que estão no "Almanaque do Corinthians", de Celso Unzelte.

Depois de se tornar xodó da torcida corintiana, Palhinha voltou para Minas Gerais, em 80, desta vez para vestir a camisa do Atlético Mineiro.

Em 1982, ele atuou no Santos. Em 83 e 84, teve mais uma passagem pelo Cruzeiro. Em 85, jogou pelo América Mineiro, clube no qual encerrou sua carreira.

Chegou a tentar a carreira de técnico, dirigindo o Corinthians no Paulista e Brasileiro de 89, mas não teve sucesso. "O futebol é muito desgastante. É uma minoria que faz sucesso, por isso não recomendei para o meu filho ser jogador profissional", explica Palhinha, que fez 19 partidas com a camisa da seleção brasileira.


Sócrates carrega Palhinha após mais um gol corintiano no Morumbi. À esquerda, Vaguinho está chegando para comemorar com os companheiros

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