Sem opções para o meio-campo, Timão tentará novamente a liberação de Morais

Advogado do clube entrará com pedido no dia 4 de fevereiro para que o restante da pena se paga com cestas básicas a instituições de caridade

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Depois de perder Douglas pelas próximas três semanas por conta de uma lesão no púbis, o técnico Mano Menezes conta com a volta do meia Morais para reforçar o meio-de-campo do Corinthians. O jogador foi suspenso por 120 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas o Timão tentará uma cartada final para colocar o atleta em ação já em fevereiro e reforçar o setor de criação da equipe, o mais carente do elenco.

A estratégia do departamento jurídico é simples: a partir da metade da punição, dia 3 de fevereiro, o Timão pode pedir ao tribunal que o restante da pena seja revertida em cestas básicas para instituições de caridade. Assim, o meio-campista estaria livre para jogar por volta da sexta rodada do Estadual, contra a Portuguesa, e antes dos clássicos contra São Paulo (dia 15) e Palmeiras (8 de março).

- Vamos ingressar no dia 4 com um pedido e o presidente do tribunal vai julgar. Se ele achar que existem elementos, pode conceder a liberação. Essa é uma atitude que existe no código. Não é invenção – afirmou o advogado do Corinthians, João Zanforlim.

A possibilidade animou até mesmo o técnico Mano Menezes. Com Douglas machucado e ausente pelas próximas três semanas, o treinador tem apenas Lulinha para o setor de criação. Assim, foi obrigado a improvisar o lateral-esquerdo Wellington Saci como meio-campista. Ele será titular novamente nesta quarta-feira, contra o Botafogo, às 22h, no Pacaembu. Morais participou normalmente da pré-temporada e vem atuando na equipe reserva durante os coletivos.

- O Morais não deve ficar sem jogar até abril. A gente acredita que logo ali na frente a situação dele já esteja um pouco diferente – disse o comandante alvinegro.

Morais foi suspenso por 125 dias por brigar com o meia Marquinhos, do Avaí, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado. No último dia 16 de janeiro, porém, o Timão conseguiu reduzir a pena em cinco dias. Caso tenha o pedido negado, ele só voltará aos gramados a partir de 5 de abril.

Em 2007, o Timão saiu vitorioso de um caso parecido. O volante Carlos Alberto havia sido suspenso por 360 dias por falsificar seus documentos ainda quando atuava pelo Figueirense, mas, ao atingir 180, ficou livre para jogar novamente pelo pagamento de cestas básicas.

Fonte: Globoesporte.com

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