O único empecilho que separava a volta de Edu ao Corinthians não existe mais. O volante conseguiu rescindir com o Valencia e, com isso, não terá de cumprir o último ano do seu contrato na Espanha.
Com isso, sua apresentação no Parque São Jorge, no início da próxima semana, está condicionada apenas a caprichos contratuais, já que base salarial, luvas e período de contrato já haviam sido definidos em reuniões com o presidente Andrés Sanchez que, por sua vez, jamais escondeu o acordo com Edu e condicionava o acerto à rescisão.
– Está tudo bem encaminhado mesmo. Mas a gente já viu casos de jogador que é até apresentado, põe a camisa e, por uma vírgula diferente no contrato, não fica. Por isso a precaução – afirmou Jean Gaspar, irmão e empresário de Edu.
Os dois viajaram para Espanha na última terça-feira e conseguiram acordo com o clube espanhol, que sofre com gravíssima crise financeira. O brasileiro mostrou aos dirigentes que sua saída seria importante para todos. No site oficial do Valencia, mensagens de agradecimento mútuo entre as partes.
A viagem fez com que Edu não assistisse à decisão da Copa do Brasil, entre Corinthians e Inter. Sem televisão, teve de se virar, e acompanhou o tricampeonato do Timão pela internet, por meio de umas das ferramentas mais acessadas dos sites esportivos: o minuto-a-minuto.
O título conquistado no Beira-Rio, aliás, será mais um motivo que o levará de volta ao Parque São Jorge. Na visão de Edu, a vaga na Libertadores-10 será um plus, já que terá chance de vivenciar o aguardado ano do centenário do Corinthians.
Aos 31 anos, Edu volta ao clube com status de vitorioso. Antes de se transferir para o Arsenal (ING), participou da conquista de cinco títulos. Alçado ao elenco profissional por Vanderlei Luxemburgo, em 98, estreou pelo Timão em 11 de abril do mesmo ano, no Paulistão. Em 99, de volta à equipe júnior, foi herói do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, ao marcar gol da vitória sobre o Vasco, por 1 a 0, no Pacaembu.
Pelos profissionais, participou das campanhas do bicampeonato brasileiro (98 e 99), da conquista do Paulistão do ano seguinte e do Mundial de Clubes, em 2000. Apesar de reserva de um meio-de-campo que contava com Freddy Rincón, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca, entrou no decorrer do torneio mundial. Na final, contra o Vasco, converteu seu pênalti e viu Edmundo chutar longe a bola, dando ao Timão o maior título de sua história.
A novela está chegando ao fim...
Fonte:Lancenet
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