O time estreou com vitória (1 a 0 contra o Vasco, em pleno Maracanã), algo raro e inédito desde 1993. No começo, dá um show de bola, como na goleada em cima do Atlético-MG por 5 a 1, no Mineirão. Só foi perder na 13ª partida para o Bragantino (1 a 0).
O Corinthians disparou na liderança de tal maneira que, mesmo ficando cinco rodadas seguidas sem ganhar (Cruzeiro, Santos, Palmeiras, Goiás e Flamengo), ainda terminou a Primeira Fase na primeira colocação, o que indicava poder jogar as partidas decisivas em casa e com a vantagem do empate.
Mas a face sofredora do clube iria aparecer. Nas quartas-de-final, o adversário era o Grêmio. Depois de conseguir a vitória por 1 a 0 lá no Sul, o Corinthians perde no Pacaembu por 2 a 0 e passa a vantagem do empate para o Grêmio. A classificação veio apenas no terceiro jogo, no dia 25 de novembro, no Pacaembu, com um gol de Edílson: 1 a 0.
Na semifinal, o adversário foi o Santos. O primeiro jogo, na Vila, o Timão perdeu por 2 a 1, mas se recuperou no segundo jogo, quando ganhou por 2 a 0. Bastava o empate no terceiro jogo, dia 9 de dezembro, para o Corinthians disputar mais uma final de Brasileirão. Dito e feito. Depois de começar perdendo, com um gol de Viola, o Corinthians empata com Edílson no segundo tempo e vai para a final contra o Cruzeiro. Era o bi que se aproximava.
Na primeira partida, após estar perdendo por 2 a 0, o Timão foi buscar o empate. Logo depois, o juiz deixa de marcar um pênalti claro em Edílson. O atacante Dinei, campeão brasileiro em 1990, foi o grande destaque ao entrar, fazer um gol e dar o passe para o outro, de Marcelinho.
O segundo jogo termina em 1 a 1. Dinei novamente foi o nome do jogo, ao entrar e dar o passe para Marcelinho marcar. O gol do Cruzeiro foi marcado por Marcelo. Agora, bastava o empate para o título.
Na finalíssima, disputado no Morumbi no dia 23 de dezembro, o primeiro tempo termina em 0 a 0. O segundo tempo começa, com a entrada do pé-quente Dinei. Ele dá um maravilhoso passe para Edílson abrir o placar, aos 25 minutos. Festa corintiana no Morumbi! Mas ainda não havia acabado. Aos 36 minutos, ele, Dinei, cruza na cabeça de Marcelinho, que faz 2 a 0 e acaba com o sonho do Cruzeiro. O Corinthians é Bicampeão Brasileiro!
O capitão Gamarra disputa a bola com Djair, na final do Brasileiro de 98
O artilheiro do Timão foi Marcelinho, com 19 gols, mas o grande herói foi, sem dúvida, o craque Dinei. Veja seu depoimento sobre as finais:
“Eu sou corintiano e fui campeão brasileiro em 90 e 98. Na fase final de 98, eu era um reserva iluminado, já que dei o passe para quatro gols e fiz o meu. Entrava em campo e sabia que viraria o jogo. O Luxemburgo acreditava nisso, os companheiros também e isso me dava muita confiança. No primeiro jogo, eu entrei, fiz uma boa jogada pela esquerda e cruzei na medida para Marcelinho diminuir. Depois, empatei o jogo. No segundo, dei mais um passe. No terceiro, percebi um espaço entre o Marcelo e o João Carlos. Caprichei, toquei e o Edílson fez. Depois, cruzei na cabeça de Marcelinho, que fez 2 a 0. Foi batata.”
Gols do Título
Gamarra ergue o troféu do bicampeonato brasileiro
O time campeão de 1998
Nei; Índio, Batata (Cris), Gamarra e Sylvinho; Vampeta, Rincón Ricardinho (Amaral) e Marcelinho Carioca; Mirandinha (Dinei) e Edílson
A taça de 1998, que também foi conquistada em 1999
Campanha:
Jogos: 32
Vitórias: 18
Empates: 7
Derrotas: 7
Gols Feitos: 57
Gols Sofridos: 38
Gols do Título
Gamarra ergue o troféu do bicampeonato brasileiro
O time campeão de 1998
Nei; Índio, Batata (Cris), Gamarra e Sylvinho; Vampeta, Rincón Ricardinho (Amaral) e Marcelinho Carioca; Mirandinha (Dinei) e Edílson
A taça de 1998, que também foi conquistada em 1999
Campanha:
Jogos: 32
Vitórias: 18
Empates: 7
Derrotas: 7
Gols Feitos: 57
Gols Sofridos: 38
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