O atacante Ronaldo tentou almoçar no restaurante do Parque São Jorge recentemente, mas o assédio impediu. "Essa experiência não deu certo. Não sei se ele tem mel no sangue, pois o povo gosta muito dele", comentou o diretor de futebol Mário Gobbi, que fez mais um dos seus discursos emocionados nesta segunda-feira. Além de reclamar das críticas com os olhos marejados, elogiar o reforço Escudero e desmentir a negociação de jogadores do Corinthians, o dirigente relacionou o acerto com um patrocinador à exposição do astro da equipe.
Ronaldo terá direito a 80% dos valores dos contratos de publicidade que o Corinthians firmar para as mangas e calção de seu uniforme. O objetivo do clube é aproveitar a imagem do jogador para conseguir ainda o maior contrato de patrocínio da história do futebol brasileiro para o peito de sua camisa, lucro sobre o qual Ronaldo não terá participação. Inicialmente, o diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg planejava receber R$ 25 milhões por um contrato com validade de um ano - a Medial Saúde desembolsou R$ 16,5 milhões pelo mesmo período.
"Vocês acham que não queríamos definir isso em janeiro? Mas estamos buscando o melhor para o Corinthians, dentro do que o clube vale. Representamos 60% da audiência do futebol brasileiro. Só o Corinthians é capaz de mudar a grade de uma emissora de televisão. Queremos um preço justo para isso. Fora o poder de fogo do Ronaldo, que está conosco", bradou Mário Gobbi.
Segundo o diretor de futebol, o Corinthians ainda trata as negociações para conseguir um parceiro com paciência - embora o presidente Andrés Sanchez e o diretor-técnico Antônio Carlos já tenham se demonstrado temerosos com a demora. "Temos planos A, B e C, mas é um negócio difícil. Precisamos ser homens para tocá-lo. Já podíamos ter assinado por um determinado valor, mas devemos ser ousados para chegar ao preço que merecemos e que nenhum clube alcançou. Tenho certeza absoluta de que conseguiremos", confiou Gobbi.
A última empresa a ser cogitada como patrocinadora do Corinthians foi a Caixa Econômica Federal, mas a estatal negou veementemente o acordo. Não houve novas especulações desde que Ronaldo passou toda a madrugada do dia 23 de janeiro em uma boate paulistana. "O Ronaldo já viveu um episódio muito mais complicado do que esse e os patrocinadores dele não pararam", rebateu Mário Gobbi, lembrando da polêmica entre o atacante e um travesti carioca. "O Ronaldo não é um ônus financeiro para o Corinthians, e sim um bônus. Ele vai se pagar e ainda pagar muitos outros jogadores", advogou.
Fonte: GazetaEsportiva
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