No empate por 2 a 2 com a Ponte Preta, no Pacaembu, Felipe ouviu o que não queria. A torcida do Corinthians pegou no pé dele, aos gritos de frangueiro, após o segundo gol do adversário. Diante do Guarani, em Campinas, no último sábado, o goleiro foi importante, com defesas difíceis e uma dividida com Fabinho Raposo nos minutos finais, que impediram o adversário de ficar com a vitória. Magoado, ele tenta esquecer o protesto dos torcedores.
- Não preciso que a torcida grite meu nome. Estou aqui para ajudar o Corinthians. Tem dia que você não consegue evitar os gols. Como falei na quarta-feira, quando você toma um gol, a primeira pessoa vista é o goleiro. Mas não tem injustiça no futebol. Se eles (torcedores) acham que sou frangueiro, estão no direito dele porque pagam ingresso. Não tenho que agradar a todos. Eram 25 mil no estádio e 500 vaiavam - ressaltou o goleiro.
Felipe usou o exemplo de Tevez para mostrar que mesmo o jogador sendo ídolo, nunca vai agradar a todos. O argentino também teve seus momentos de instabilidade no Timão. O camisa 1 também se valoriza, lembrando da marca de 125 jogos com a camisa do Corinthians.
- No futebol, você precisa estar jogando bem sempre. A gente viu o que o Tevez fez aqui em 2005 e depois a maneira como ele saiu no ano seguinte. Não quero ter status de ídolo ou herói. Quero ser um cara que sempre entra em campo para dar o melhor. Falhas acontecem com qualquer pessoa. Completei 125 jogos aqui. Fazia tempo que um goleiro não atingia uma marca dessas aqui.
Fonte: Globoesporte.com
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