Ronaldo terminou a participação dele no Domingão do Faustão cantarolando os versos da música “Sou Ronaldo”, de Marcelo D2, e exibindo um largo sorriso. O atacante do Corinthians participou do quadro “Eu acho”, e respondeu a algumas perguntas feitas pelo público.
Bem humorado, falou de assuntos amenos, como a inabilidade para trocar fraldas ou cozinhar, e reconheceu que a briga contra a balança está um pouco mais complicada.
- Ainda não estou no melhor da minha forma. Falta perder uns três quilinhos para ficar bom. Perdi oito quilos e estes últimos ficaram muito difíceis – disse o jogador, que fez quatro gols desde que retornou aos campos.
Confira os trechos da participação do Fenômeno no programa:
Menino bonzinho
“Sempre fui o mais tranquilo da família. Não arrumava confusão na rua. Nunca briguei com ninguém. Meu irmão sempre brigava na rua e eu que apanhava em casa. O futebol é uma universidade fantástica. A carreira começa muito cedo, e a maioria dos jogadores tem os estudos incompletos. Morando fora passei a ter muita paciência. Quando erro, tenho que assumir. E quando acerto também”.
Assédio da imprensa
“Não gosto e nunca expus minha vida particular. Tem o setor de fofoca, que está em evidência, e me persegue muito. Algumas vezes eu dei chance ao azar e saiu muita coisa. Agora eu não saio”.
Seleção brasileira
“Voltei a jogar futebol e meu objetivo principal era esse. Não estou pensando na seleção brasileira, meu objetivo é o Corinthians. A convocação tem de vir pelo que faz no clube. Se eu for merecedor, estou querendo ajudar”.
Garoto mimado
“Não tive nem tempo (de ser mimado). Sempre morei sozinho, minha mãe ia viajar. Não sei cozinhar, só ligar para o restaurante (risos). Preciso de microondas e coisas congeladas. Lógico que sei trocar fralda, mas evito (mais risos).”.
Dentinho e Dentão?
“Depois de um ano e meio usando aparelho vem o Dentinho e me chama de Dentão. Tem que levar um cascudo. Para essa dupla ainda falta o dentão. Eu não sou”.
Forma física
“Ainda não estou no melhor da minha forma. Falta perder uns três quilinhos para ficar bom. Perdi oito quilos e estes últimos ficaram muito difíceis. Sempre tive equilíbrio bom na alimentação, mas engordei quando me machuquei e fiquei muito tempo sem jogar”.
Altitude
“Conto nas rodas de amigos que na primeira vez em que fui jogar em La Paz, em 1997, quando desci do avião meu nariz começou a sangrar. E no campo, você dá um pique e quando puxa o ar ele não está ali”.
Repercussão positiva do retorno na mídia internacional
“Isso me faz muito bem por saber que voltei a jogar, fazer gol. Todo o nome que tenho é pelo que faço dentro de campo. É muito difícil voltar depois de um ano parado, e jogar bem e fazendo gols”.
Eterna criança?
“Eu jogo videogame em casa, mas nesta altura do campeonato não dá mais para ser criança. São muitos compromissos e responsabilidade em jogo. Estou sempre brincando em momentos livres. Não sou uma criança, infelizmente”.
Fonte: Globoesporte.com
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