Cravinhense conta a saga corinthiana no Japão

Em 04 de julho de 2012, em torno de 30 milhões de torcedores festejavam a conquista da Copa Libertadores da América pelo Sport Club Corinthians Paulista, se alguns pensavam que a trajetória corinthiana terminava nesse momento se enganaram, pois continuou até o Mundial de Clubes no Japão, em que aproximadamente 30 mil torcedores estiveram presentes, se juntando aos torcedores corinthianos que lá residem. Um desses casos é do cravinhense Sérgio Hosi, 31 anos, que mora no Japão há sete anos e teve a oportunidade de ver a equipe corinthiana ser campeã de bem perto.
“Desde que o Corinthians foi campeão da Libertadores começamos a fazer diversos eventos na Sub-sede da Gaviões da Fiel aqui no Japão, tudo para preparar a chegada dos nossos campeões. E ver a conquista de perto foi algo que ficará sempre marcado em minha memória, e não só assistir aos jogos, mas também fazer parte da organização e recepção dos torcedores vindos de outros países, inclusive do Brasil”, explica Sérgio Hosi.
A invasão corinthiana também foi destaque em todos os jornais do mundo, inclusive surpreendendo o povo japonês que nunca esperava ter tantos brasileiros em seu solo, e isso tudo devido ao empenho e dedicação de uma torcida que realizava o sonho de disputar o Mundial de Clubes no Japão.
“Para ser sincero nem eu e muito menos os japoneses haviam presenciado uma invasão como essa que foi realizada pela torcida do Corinthians. A própria população daqui disse nunca ter visto torcedores tão entusiasmados nas edições anteriores do torneio. Somente em Toyota, na primeira partida, eram em torno de 21 mil torcedores presentes, ou seja, a média do Campeonato Brasileiro no Pacaembu”, diz o cravinhense.
Diversos momentos ficarão marcados para os torcedores que estiveram no Japão, e Sérgio Hosi não é diferente, uma vez que participou de todos os momentos desde a chegada da delegação corinthiana.
“Momentos são vários, mas destaco a caminhada da estação de Toyota para o estádio e o esforço de todos os integrantes da Gaviões da Fiel Sub-sede Japão em ajudar os companheiros brasileiros que chegavam nos mais diversos voos. Também não posso deixar de registrar o apito final do juiz e a execução do Hino do Corinthians no estádio da final”, emociona-se ao lembrar o corinthiano.
Se o Japão estava preparado para receber os corinthianos, a resposta, segundo Hosi, é bem simples e enfática: não!
“Algumas empresas brasileiras elaboraram guias de restaurantes, meios de transporte, hotel e algumas frases para serem usadas, entretanto no meu ponto de vista ninguém aqui tinha noção do que é o Corinthians, ou seja, a força e paixão dessa torcida, por isso eles acharam que estavam preparados para recepcionar a todos, mas não estavam. Digo que faltou muita coisa”, complementa o cravinhense que está no Japão. 
E muito se engana que acha que foram para o Mundial torcedores corinthianos somente do Brasil, uma vez que haviam pessoas da Austrália, China, Estados Unidos, Canadá, Chile, Portugal, Nova Zelândia, Peru, entre outros.
“O Corinthians veio, fez o seu dever e mostrou ao mundo quem é esse maravilhoso time. Além de tudo isso ainda trouxe muitas alegrias a todos aqui do Japão, e isso não somente eu mas todos os japoneses nunca esquecerão’, avalia Hosi.
E quando perguntado se o corinthiano, cravinhense e japonês viajaria até o Marrocos, local do próximo Mundial de Clubes, para acompanhar o Corinthians jogar caso vença a Libertadores da América, ele nem pensou e já disse: “sim, claro!”

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