A equipe corinthiana entrou no Pacaembu no domingo (12/05), Dia das Mães, com o único objetivo de vencer o Santos na primeira partida da final do Campeonato Paulista de 2013. Isso se fazia necessário, porque além de dar um passo no encaminhamento do título também daria moral para que a equipe pudesse enfrentar o Boca Juniors pela Libertadores, na próxima quarta-feira (15/05) e assim continuasse a temporada em busca de títulos.
E começamos a partida pressionando o adversário de todas as maneiras, com Danilo jogando mais centralizado começamos a criar diversas chances de gol, e ainda possibilitou com que Paulinho avançasse a todo momento, como o velho “homem-surpresa”, que o consagrou em nossa equipe.
A nossa marcação foi perfeita e não deixou os santistas jogarem, Neymar, Miralles e Arouca foram engolidos por Ralf, Paulo André, Gil, Paulinho e Fábio Santos. A melhor jogada do adversário era nas costas de Alessandro que não conseguia evitar o avanço de Léo, entretanto nada que comprometesse a nossa partida.
Sheik, Danilo e Fábio Santos faziam triangulação irreverente e foi o atacante que primeiro arriscou ao gol, mas Rafael fez boa defesa. Guerrero, Romarinho, Paulinho e Danilo também arriscaram ao gol, na blitz feita pelo nosso time.
E o volante Paulinho foi o nome do jogo, sendo que na primeira oportunidade que teve cabeceou livre, mas para fora. Já aos 41 minutos viu Danilo desviar em cobrança de falta de Romarinho, e a bola sobrar em seus pés somente para empurrar pro fundo das redes e abrir o placar. Na jogada seguinte chutou de fora da área e a bola bateu no travessão, na sobra Paolo Guerrero conseguiu perder o gol cara a cara com o goleiro Rafael.
Na volta do intervalo o técnico adversário fez duas alterações tentando deixar o seu time mais veloz para que buscasse o empate, entretanto voltamos com mais determinação ainda e continuamos a marcar. Paulinho continuou fazendo o seu trabalho em campo e quase voltou a marcar. Na outra jogada desarmou Neymar e puxou o contra-ataque, a bola passou por Guerrero que lançou Émerson, mas na conclusão o atacante chutou em cima do goleiro adversário.
Paulinho realmente estava em dia inspirado e saiu do campo de defesa, driblou todo mundo, passou por Durval e chutou cruzado, mas a bola foi caprichosa e passou raspando a trave.
Com as substituições santistas a defesa teve que trabalhar muito mais, uma vez que os setores se aproximaram e levaram perigo ao goleiro Cássio, que teve de “operar dois milagres”. Primeiro em finalização de André e depois em chute de Cícero que ainda bateu na trave antes de sair.
Com a queda de rendimento o professor Tite sacou Paolo Guerrero e colocou Alexandre Pato, também tirou Romarinho para a entrada de Edenílson. E as substituições deram resultado, porque na primeira jogada do atacante ele já arranjou um escanteio. Na cobrança a bola sobrou dentro da área para Paulinho, que mesmo deitado conseguiu tocar para Paulo André que enfiou o bico nela e fez 2 a 0 pra gente.
Os quase 38 mil torcedores corinthianos que estavam no Pacaembu se abraçaram e comemoraram muito, bem como aconteceu em todo o planeta. Mas aos 37 minutos, Felipe Anderson cobrou falta em nossa área, e xxxx não subiu e o nosso goleiro Cássio não saiu do gol, e então Durval cabeceou para descontar.
Mesmo com o gol ainda continuamos a pressionar o adversário em busca de ampliar o placar, mas já não havia mais tempo para nada. No final 2 a 1, e a vantagem de podermos empatar na casa do adversário no próximo domingo (19/05). Mas antes temos a decisão com o Boca Juniors na quarta-feira (15/05), às 22h, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Cássio – Bom. Fez grandes defesas e nos salvou de ter levado gols no segundo tempo. Mas no gol do Durval deveria ter saído do gol para interceptar a bola. Nota: 8.
Alessandro – Precisa pensar. Já não tem a idade de um jovem e por isso não pode ficar mano a mano com o Neymar, porque sempre vai perder a jogada. Não pode ir tanto ao ataque, porque depois não aguenta voltar. Nota: 7.
Gil – Perfeito. Durante a partida fez somente uma falta, no resto antecipou as jogadas e mostrou que realmente é o zagueiro do Timão. Nota: 10.
Paulo André – Bem. Apesar de continuar o achando lento fez uma grande partida e ainda marcou um importante gol pra gente. No gol do adversário viu o Durval subir em suas costas e nada fez. Nota: 8.
Fábio Santos – Discreto. No primeiro tempo foi bastante pro fundo e fez boas triangulações com Sheik e Danilo, já no segundo se poupou para a partida de quarta. Nota: 8.
Ralf – Audacioso. Além de marcar muito bem, ainda quis demonstrar que consegue sair bem com a bola dominada e aplicou até alguns dribles interessantes. Nota: 9.
Paulinho – O melhor. Foi o jogador que sempre esperamos dele, apareceu, marcou, foi para o lance individual. Por isso merece ser jogador do Corinthians e da seleção brasileira. Nota: 10.
Danilo – Mais ou menos. Importante no primeiro tempo na armação de jogadas, bem como na composição do meio de campo. No segundo tempo caiu muito de produção e poderia ter saído. Nota: 8.
Romarinho – Um tempo. Fez um grande primeiro tempo, mas no segundo não voltou e por isso foi justamente substituído. Nota: 7.
Sheik – Perde muito. Não pode perder tantos gols como tem acontecido em jogos decisivos, teve a chance de aplicarmos uma goleada e relaxarmos na outra partida. Nota: 6.
Guerrero – Jejum. Paolo já está sentindo o jejum de gols, porque o gol que perdeu no rebote do chute de Paulinho não pode acontecer de maneira nenhuma. Poderíamos ter uma vantagem maior se não tivesse perdido. Nota: 6.
Alexandre Pato – Pouco tempo. Teve atuação discreta, mas arrumou o escanteio que ocasionou o nosso segundo gol. Precisa ajudar mais na marcação quando não tem a bola. Nota: 5.
Edenílson – Fez o trabalho. Entrou para ser mais um homem de contenção no meio de campo e soltar ainda mais o Paulinho, cumpriu muito bem, mas teve pouco tempo para jogar. Nota: 6.
Tite – Excelente. Entrou com a equipe ideal em campo, jogou com o time, armou defesa, meio e ataque muito bem e nas substituições foi muito bem. Entretanto poderia ter queimado a última alteração sacando o Danilo e colocando o Guilherme. Nota: 9.
Fiel Torcida – Contagiou. Foram quase 38 mil torcedores empurrando o Timão e celebrando o Dia das Mães. E quarta-feira (15/05) esse espetáculo deve se repetir. Nota: 10.
Seneme – Muito bem. Tecnicamente manteve a ordem em campo e não deixou os jogadores cometerem faltas duras e reclamar muito. Mas em meu ver o Dracena cometeu pênalti no Romarinho que não foi marcado. Nota: 8.
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